10 de fevereiro de 2012

Fecundação



 

Fecundação



No ser humano ocorre fecundação interna, isto é, ocorre fecundação no interior do organismo feminino.
Durante uma relação sexual, milhões de espermatozóides provenientes do esperma masculino são lançados no interior da vagina da mulher. Entram em contacto com o muco cervical que é produzido por glândulas situadas no colo do útero.
Durante o período de ovulação, o muco sofre alterações tornando-o mais fluído, o que facilita a passagem dos espermatozóides, em contrapartida, fora do período de ovulação, o muco encontra-se mais espesso, impedindo a progressão dos gâmetas masculinos.
Em condições propícias à fecundação, ou seja, com o muco fluido, apenas cerca de 1% dos espermatozóides conseguem atingir o útero e, apenas alguns alcançam a Trompa de Falópio – local onde ocorre o encontro com o Oócito II.
   
 


   


Quando os espermatozóides encontram o oócito II, rodeiam-no, até que um gâmeta masculino consiga penetrá-lo - reacção acrossómica. Este processo consiste na exocitose de enzimas hidrolíticas, provenientes do acrossoma, que digerem a zona pelúcida do oócito, permitindo assim a sua entrada. A partir desse momento, a zona pelúcida transforma-se, originando uma espécie de "Barreira de Fecundação" que impede a entrada de outros espermatozóides. A cauda do espermatozóide é expulsa no instante em que o gâmeta masculino entra no oócito.

 

 
    
Após a entrada do gâmeta masculino, o 2º glóbulo polar separa-se do oócito II, uma vez que terminou a divisão meiótica. De seguida, ocorre a fusão dos núcleos masculino e feminino, isto é, a cariogamia formando uma célula diplóide, o ovo ou zigoto.
    Para um desenvolvimento correcto do ovo, é necessário que a fecundação ocorra no primeiro terço da Trompa de Falópio.



 

 

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